08 novembro 2015

Treinador miserável

Lopetegui continua a dar-me razões para não acreditar que leve o FC Porto ao título. Mais uma 1a parte paupérrima em que prescindiu de todos os médios ofensivos que criam desequilíbrios na construção do jogo.
Bueno nem convocado e André André chamado após o intervalo e depois Imbula. Enfim, com Danilo Pereira, Rúben Neves e Evandro não andou longe dos famosos três trincos do tempo de Octávio Machado...
É claro que o jogo tinha de empastelar e faltar gente na área, uma tónica do futebol inventado por este treinador atraso de vida.
Brahimi fora de forma. Então Corona não podia substitui-lo? Mas como chegar à área com aqueles médios?  De início pensei que repetia o onze de Israel, mas faltava André André e sobrava brahimi.
Mas, além de escalar um onze que não podia impor a melhor circulação de bola junto à área sadina e com um excelente Setúbal a defender sem autocarro e sair confortável com a bola, mais se acentuou a deficiência portista plasmado num onze mal armado.
Depois as substituições não fazem sentido, mais uma vez. Saiu Rúben Neves por ter um amarelo, mas a carta a mais no baralho era Evandro que saiu depois, entrando Osvaldo. Mais um fraco executante que convence ainda menos do que o triste treinador. Golo de Aboubakar, quase forçado a isso (por layun)... Então,  a ganhar vai entrar Imbula,  mais um construtor de jogo. Sai um extremo Brahimi que não deu uma para a caixa... Lá teve de adaptar-se um dos avabçados-centro, Aboubakar, para o flanco de Brahimi.
Estou a falar da coerência do treinador que frente ao Benfica fez três trocas directas sem adaptar posições e com 0-0 quase até à fim, conseguindo trocar de trinco quando Rui Vitória tirou Jonas...
Podem achar que por estas opções esbanjador vamos chegar a algum lado. Mas o atraso de vida do jogo com o Braga quase se via hoje outra vez.
Sabemos, sim, que para os jogos europeus Lopetegui aposta as melhores fichas. Só que nesse casino apenas fazemos figura, única forma de ele se notar. No plano doméstico cada jogo é um susto de opções altamente discutíveis, mesmo perniciosas.
Lastimável mas andamos a dourar a pílula para uma doença crónica: incapacidade do treinador que já vem da época passada para gerir as competições e competências internas.

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