25 março 2015

PREC hoje é 25 de Março... :)

"Em suma: o 25 de Novembro em termos militares foi a mesma rábula  que o 25 de Abril em que as semelhanças com a guerra do Solnado são tentadoras.
É costume dizer-se que a partir do 25 de Novembro a "direita" retomou o  poder e acabou o prec. Este suicídio colectivo e em marcha acelerada terminou, de facto, mas apenas na instituição militar. O resto continuou bem vivo e actuante e dali a pouco começava outra aventura: a das FP25, com os resquícios dos doidos do prec, alguns deles ainda hoje no asilo ideológico em que se meteram. Porém, nunca se terminou com o esquerdismo comunista, porque dali a meses tínhamos uma Constituição "à maneira" que deixava intocáveis as nacionalizações e deixou-se lavrar o fogo da linguagem esquerdista na pradaria dos usos e costumes, até hoje. A sociedade portuguesa se não estava modificada até então, ficou-o nos anos a seguir. O grande vencedor do 25 de Novembro foi o esquerdismo moderado do PS e a social-democracia do PSD que conquistaram a alforria eleitoral que nos conduziria às duas bancarrotas em perspectiva. E ainda há quem diga que as pessoas não mudam...e na verdade em relação a alguns capitães de Abril tal se verificará. Ainda andam por aí, feitos lémures de 1975 a catequizar jovens das escolas sobre os grandes benefícios do 25 de Abril de 74 que trouxe a luz ao Portugal apagado de então".
 
Porquê? Porque é 25, sei lá, apeteceu-me e não há nada de novo sob o sol, por esta altura. O resto está na porta da loja. Com fotos e tudo. Como sempre. Para não esquecer.
E o Dragão ajuda muito também.

Soube, entretanto, temendo a opressão informativa e a omissão da História nos me(r)dia controlados e vigiados por dentro de gente sem memória nem vontade de ter chatices para resguardar a vidinha, que a RTP e A1 (RDP) dão, agora, coisas de "um minuto" para (julgarem pensar) chegar à divulgação do PREC sinistro de há 40 anos. Bom era dar horas de programas com excertos de quem contou e viveu as coisas por dentro, decerto avivaria a memória dos desmiolados e calaria as aventesmas que dali nos chegaram e hoje ainda com menos crédito eleitoral e representatividade do que então parecem os arautos da Liberdade, para não falar do "Pugresso", obviamente das soluções (desconhecidas e não divulgadas) do "Creximento".

DE HOJE MESMO:
Entretanto, primeiro avança sem apoios quem mal é reconhecido como político, de juventude inconsciente filiado comunista como pecado verdadeiramente não original, mas como cidadão e empresário. E pelas reacções suscitadas acho que o lançamento foi óptimo. Henrique Neto apresenta-se hoje: se fosse agora e quisesse ir votar só lá iria por este. Embora isto da PR seja estapafúrdio e realmente inútil só possível numa república das bananas que se julga Democracia só por dar voto aos cidadãos...
Ontem, formou-se um partido político de cidadãos e não de aventesmas da esquerda bisonha e nunca moderna, um "Nós Cidadãos" que julguei ser marketing da distribuidora do cabo...

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