10 novembro 2014

Os que só vêem coincidências são os mesmos que vèem a arbitragem "muito melhor"

Não pode ser, obviamente, simples coincidência tantos lances de dúvida favoráveis, sempre, ao Benfica. Estão 10 jornadas, em 6 houve mão "escura", de "negro" ou, quiçá, de apito vermelho, mesmo que algumas pudessem não alterar o desfecho vitorioso que se viu (Arouca e Setúbal).
 
Não pode ser coincidência e nem sequer que esta incida sempre nos árbitros-auxiliares, os assassinos do futebol como há muito os apelido, porque além do que marcam ou deixam de marcar na sua área de competência objectiva, como fora-de-jogo, também podem influenciar no tocante a decisões de área, como penáltis e conselhos dados aos chefes de equipa.
 
No fora-de-jogo, pegando apenas no último mas enésimo exemplo, veja-se o marmelo que deixou passar, e bem, uma posição duvidosa de Jonas para o golo da vitória do Benfica. Bem, repito, porque na dúvida deve favorecer quem ataca. Devia ser sempre assim, mas se temos lances ajuizados de várias formas por vários "liners", o mesmo de ontem na Choupana arrancou um fora-de-jogo assassino ao Nacional - vi só hoje na tv - que podia ter dado o 2-2 e mais dois pontos perdidos pelo Benfica e que, salvaguardados pelo anjo de guarda arbitral mas coerente e de benefício exclusivo do Benfica, tem garantido a liderança, óh se tem.
 
Nos penáltis, onde também cada cabeça sua sentença, tivemos o exemplo do marmelo que em Guimarães não sou um penálti sobre Brahimi na 1ª parte mas, na 2ª parte, lá descortinou uma falta inexistente de Jackson sobre André André que deu o 1-1 ao V. Guimarães.
 
Não pode ser coincidência, como não é mesmo quando várias cabeças, em vários jogos, decidem da mesma maneira, para o mesmo, a favor do Benfica.
 
Quem acreditar em tantas, repetidas, inusitadas e exclusivas coincidências quando ao beneficiado tende a ser aqueles que dizem, há muitos anos, que há 30 anos a arbitragem é que era má, muito pior. E, contudo, não se via nada disto, não se viam em jogos consecutivos sempre e sempre decisões de arbitragem favoráveis ao mesmo, isto era o FC Porto que ganhava títulos à custa de arbitragem mas não tinha adversários a queixarem-se de dois penáltis negados, ou jogos consecutivos de favores de arbitragem, como não tinha o FC Porto "sorte" nas arbitragens quando era campeão e "azar" quando era o Benfica campeão, amiúde em anos alternados.
 
E nesses tempos os árbitros nem eram profissionais ou, à falta disso, sequer bem pagos, não tinham hotéis e motoristas para levá-los ao estádio, não tinham ajudas de custo que ao fim de uma época valem muitos milhares e tinham tecnologias e apoios vários para se prepararem para os jogos.
 
Hoje têm tudo e o futebol é mais deturpado que nunca. O século XXI teve no seu dealbar o Bruno Paixãod e Campo Maior numa fraude e desvirtuamento do resultado como nunca algum jogo terá ou sequer teve no passado. E o mesmo árbitro continua aí, nomeados pelos especialistas que de fora avaliam o momento das equipas e escolhem os adequados para fretes sem fim.
 
Este é o ponto, ou podre, da situação. Mas como não há campanhas difamatórias nem informação séria e órgãos de comunicação corajosos, o treinador sempre beneficiado assobia para o lado e só lamenta as arbitragens na Europa mas sem ter queixa da última que lhe foi, para não variar, tão favorável, o andor segue o seu caminho e os acólitos da Herdade Desportiva não assobiam - cantam. Amén.

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